quinta-feira, 10 de junho de 2010

VIDA MARIA

PARA TIRAR, DEFINITIVAMENTE, “ VIDA MARIA” DE CARTAZ.


Estamos assistindo, há décadas, a reprise desse péssimo filme nacional.
Há décadas, versões são encomendadas pelos nossos governantes que devem gostar muito de filmes “ noir”ou de horror explícito.
Só quem não se diverte são os que atuam nessa película cruel.
Abandonados nos confins do nosso Brasil, privados de toda cidadania, sequer sabem que protagonizam uma das páginas mais vergonhosas da nossa História, uma caminhada sem esperança, sem alegrias, onde ,talvez, a única coisa boa seja o Fim. A caminhada dos “ sem letras”.
Deixando de lado a comparação cinematográfica,o que podemos fazer como educadores para tentar reverter esse quadro?
Têm sido eficientes os programas que visam a conscientização ecológica dos jovens..
Percebemos que eles estão realmente inquietos com a utilização racional da água, com o desmatamento e o aquecimento global.
Eu mesma já fui repreendida por alunos quando deixo uma torneira aberta, por exemplo.
Os pequenos estão preocupados com o mundo que vão herdar.
Mas não há o interesse do Estado em criar a consciência de cidadania nas crianças.
Algumas campanhas publicitárias, isoladas e débeis, aparecem veiculadas na mídia,às vezes: “ Todos têm o direito de ter o registro de nascimento, a carteira de trabalho, o RG”.
Ótimo!
Tenho a convicção que devemos investir na educação infantil para que se possa ver mudada essa situação perversa das Marias brasileiras. E dos Josés. Ainda que nossa voz
seja muito fraca, que nosso âmbito de atuação seja muito restrito, é com essa arma que devemos começar a luta: a nossa sala de aula, os nossos pequenos ouvintes.
Como professores podemos dar essa contribuição e começar a formar opiniões libertadoras naqueles que serão,futuramente, os governantes, legisladores e construtores desse país.Ou simplesmente, dignos cidadãos nos sertões do nosso Brasil.
E rezar para que eles não se esqueçam dos ideais de juventude quando a juventude tiver passado.
Como brasileiros, eleitores, devemos ser mais cuidadosos em nossas escolhas, ter memória alerta par abolir de vez do cenário os políticos corruptos.
Como educadores temos que eleger pessoas comprometidas com a Educação, com a erradicação do analfabetismo.Deveríamos eleger outros educadores que pudessem sonhar os mesmos sonhos nossos.
Quem sabe, daqui a alguns anos,possamos ver a Educação estrelar um alegre musical,com crianças cantando e dançando e mestres orgulhosos de sua atuação?
“ Eu sei que a vida devia ser bem melhor,e será”( Gonzaguinha)

Este Artigo de opinião é um trabalho acadêmico da disciplina”Competências Lingüísticas e Midiáticas” do curso de Licenciatura em música da UAB/UNB
Professoras autoras:Janaína de Aquino Ferraz
Ormezinda Maria Ribeiro-Aya.
Tutor à distância: André Lúcio Bento
Tutora presencial: Ana Cristina Teixeira de Freitas.