domingo, 20 de setembro de 2009

Diploma sem sair de casa

DIPLOMA SEM SAIR DE CASA
Resenha do artigo da VEJA ,edição2127

Marana Borges e Mônica Weinberg-Autoras do artigo

A revista VEJA em 26 de Agosto de 2009 traz uma reportagem sobre o ensino à distância no Brasil.Segundo a revista 760.000 alunos estão matriculados nos cursos à distância que não é coisa tão recente pois já funciona no Brasil desde o início do século passado com o nome de curso por correspondência. Nos anos 70 o Telecurso do 2ºgrau deu mais um passo para essa formação à distância. O advento e propagação da internet foi fundamental para que esse tipo de ensino se consolidasse.Nem sempre bem visto era chamado de “ supletivo de smoking” pelos Ph.Ds.Recentemente alunos da USP se colocaram contra a decisão da universidade de aderir a essa modalidade de ensino por achar ser ela de 2ªcategoria e “iria manchar a reputação da universidade”.
Algumas empresas também torcem o nariz para os aspirantes de emprego que conseguiram seu diploma nessas condições.
Quer saber as qualidades de um bom curso à distância?
1º Professores bem treinados para usar a internet , com capacidade de fazer comentários claros e concisos.
2º Tutores vigilantes dedicados a orientar os alunos.Creio que esse item se refere ao tutor presencial.
3º O curso deve oferecer oportunidades para confronto de idéias através de fóruns, chats e trabalhos colaborativos.Entra em cena novamente o papel do professor ou tutor à distância que precisa saber conduzir esse debate de idéias para que ele não se transforme numa conversa de comadres.
4º Material didático adaptado ao curso e uma grande carga de leitura.Para que o aluno consiga utilizar satisfatoriamente esse material precisa ser elaborado com toda a didática , clareza .
5ºO curso deve ter uma infra estrutura básica, uma boa biblioteca virtual e material destinado à pesquisa.
O artigo segue comentando que muitos cursos à distância não alcançam o mínimo de qualidade exigido pelo Mec e estão na lista de prováveis fechamentos.
Os que , como eu , estão num curso dessa modalidade sabem como o modelo requer de instituições e alunos um bom domínio de informática, um excelente planejamento de aulas por parte das Faculdades e um plano de estudos severo por parte dos alunos.
Neste planejamento todo entra uma personagem um tanto quanto polêmica,para o meu entendimento: o técnico de informática que está por trás dessa parafernália tecnológica das plataforma de ensino.
Quem já precisou de um profissional assim para resolver problemas no seu computador sabe do que eu estou falando.São verdadeiros Mandrakes (quem não souber o que é Mandrake pergunte ao avô) a dar e desfazer comandos e nos deixar de boca aberta diante de tanta “magia”.Fico pensando nesses técnicos a se deliciarem programando o envio de nossas tarefas e outras coisinhas básicas que todos deveríamos dominar.
Hoje, domingo,21h e muitas dezenas de horas na frente do computador eu preciso culpar alguém pela minha cyber ignorância.
Também, quer receber diploma assim, de graça?
Amanhã será um novo dia e tenho mais um leão para matar: Minha cybermusic!